Visita ao oftalmologista é essencial para prevenir o glaucoma
Um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) revelou que 50 milhões de brasileiros nunca foram a um oftalmologista, especialidade responsável por cuidar dos olhos e suas doenças, como o glaucoma. O Dia Nacional do Combate ao Glaucoma foi lembrado em 26 de maio, para reforçar a importância do diagnóstico precoce desta que é a segunda maior causa de cegueira no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O glaucoma é uma doença crônica e silenciosa caracterizada por uma elevação da pressão intraocular, que pode levar à perda total da visão. “A morte do nervo ótico causa a alteração do campo de visão sem que o indivíduo perceba, pois o estágio inicial não costuma apresentar sintomas”, explica o dr. Edgard Macedo, oftalmologista do Seconci-SP.
O diagnóstico acontece durante a consulta ao oftalmologista por meio de exames de rotina, como o Exame do Fundo de Olho e a Tonometria, que mede a pressão ocular. Geralmente depois dos 40 anos de idade, condições como diabetes, histórico familiar, miopia, infecções e traumas na região são alguns alertas que exigem consultas regulares pelo menos uma vez ao ano.
Doença controlável
“Criar o hábito de visitar o oftalmologista faz parte da prevenção desta e de outras patologias oculares. Apesar de não existir cura, o glaucoma pode ser totalmente controlável com a prescrição de colírios. Em alguns casos, recomenda-se o procedimento cirúrgico, que não recupera a visão perdida, mas pode preservar a área não afetada”, ressalta o médico.
Os colírios têm a função de controlar a evolução dos sintomas. Já o paciente que não seguir os procedimentos indicados de forma correta corre um sério risco de chegar à cegueira completa. “Primeiro acontece o prejuízo lateral da vista, e posteriormente, a perda total. Mas seguindo a prescrição médica, é possível conter seu avanço”, diz o oftalmologista.
Além disso, o tratamento requer o acompanhamento constante a cada três meses, com realização de exames de campo visual e tomografias para analisar o estágio, evoluções ou estagnação do problema. A automedicação pode ser considerada uma vilã, uma vez que pode mascarar algum sintoma da doença.
Dentro do Seconci-SP, o paciente consegue realizar todos os exames necessários para o diagnóstico e conta com uma equipe de oftalmologistas para o acompanhamento do tratamento clínico.