Um total de 29 canteiros de obras e 8 personalidades venceram o 8º Prêmio Seconci-SP de Saúde e Segurança do Trabalho, e foram homenageados em marcante solenidade que reuniu 1.200 pessoas no Allianz Parque, em 28 de outubro, em São Paulo.
Ao abrir a premiação, Maristela Honda, presidente do Seconci-SP, destacou que nesta entidade “os trabalhadores encontram apoio para o restabelecimento e o equilíbrio da saúde, pois temos capacidade instalada e expertise para atendê-los. Por meio de parcerias firmadas com o SindusCon-SP, Sesi-SP, Senai-SP, Sintracon-SP e outras importantes entidades do setor, estamos presentes no dia a dia dos trabalhadores e das empresas da construção civil”.
Maristela enumerou as ações da entidade, ressaltando os cerca de 2 milhões de atendimentos por ano, prestados para os trabalhadores do setor e seus familiares. E ressaltou: “A humanização é essencial em uma sociedade cada vez mais tecnológica. O acolhimento, a assistência e a capacitação técnica são exemplos claros e concretos de que cuidar de pessoas é uma prerrogativa de uma sociedade civilizada. Essa é a missão das empresas do setor. Essa é a missão de todos nós. Essa sempre foi e será a missão do Seconci-SP.”
Representando o governador Tarcísio de Freitas, o secretário de Estado de Saúde, Eleuses Paiva, elogiou o Seconci-SP pela qualidade de sua equipe. Representando Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, a secretária adjunta de Infraestrutura e Obras, Adriana Boggio, afirmou que nas obras municipais são exigidos os mais rígidos padrões de Saúde e Segurança do Trabalho.
Fazer o bem
Na sequência, Maristela homenageou o empresário e filantropo Elie Horn, fundador da Cyrela, com o Prêmio Seconci-SP na categoria de Personalidade do Ano. Horn enfatizou que “sem fazer o bem, o mundo não é nada. Deus não é burro, ele nos colocou no mundo para fazer o bem. Fazer o bem é o melhor investimento, é investir em Deus, e dessa forma você O ajuda a também fazer o bem”. Aos jovens, ele aconselhou: “Façam o bem, sejam honestos, conquistem credibilidade e tenham um bom sindicato”.
Conjuntura econômica
Em palestra na solenidade, o economista Samuel Pessôa enumerou as razões pelas quais o país está na chamada armadilha da renda média desde 1980: distanciamento das cadeias globais de valor, estrutura tributária que dificulta ganhos de produtividade, despesas crescentes na área social agravando o déficit público e uma educação pública de baixa qualidade. Ele elogiou a reforma tributária, porém anteviu que em 2027 o próximo governo precisará arrumar as finanças públicas, levando a uma recessão que exigirá liquidez das empresas para enfrentá-la. De toda forma, concluiu, com menos desequilíbrio fiscal, o país poderá engatar posteriormente em um novo ciclo de 20 anos de crescimento econômico.
Entre outras autoridades, compareceram ao evento os deputados federais Vitor Lippi e Simone Marquetto; o deputado estadual Danilo Ballas; a secretária municipal de Gestão de São Paulo, Marcela Arruda; o presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Nelson Cancellara, representando o prefeito daquele município; Guilherme Garnica, auditor fiscal da Superintendência de Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo; os presidentes do SindusCon-SP, Yorki Estefan; do Sintracon-SP, Antonio Ramalho; do Sinticompi, Milton Costa; e da Abraetd, Manoel Messias; o ex-presidente do Sintesp, Marcos Ribeiro; e o diretor de Relações Institucionais do Sinicesp, Carlos Alberto Laurito.