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Investir em SST só dá lucro, afirma Ishikawa no Ense

O foco do Seconci-SP é cuidar do trabalhador da construção civil e conscientizar o setor de que investir em saúde e segurança (SST) só dá lucro, aumenta a produtividade e beneficia a imagem da empresa.

As afirmações foram feitas por Haruo Ishikawa, membro do Conselho Deliberativo do Seconci-SP, durante o painel “O Seconci como agente estratégico na promoção de SST”, no último dia do Ense (Encontro Nacional dos Seconcis), em 28 de outubro, na sede da entidade.

Haruo destacou a importância de os Seconcis atenderem e resolverem os problemas das empresas no cumprimento da legislação de SST, além de se articularem com os Sinduscons de suas regiões. Ele ainda lembrou que os trabalhos de revisão da NR 18 – Saúde e Segurança do Trabalho na Indústria da Construção ocorreram na sede do Seconci-SP e informou que a redação da norma de redes de proteção está em fase de conclusão na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Seconci-SP é referência

No painel coordenado pelo gerente de Segurança Ocupacional, José Bassili, o auditor fiscal do Trabalho Antônio Pereira declarou que Seconci-SP é uma excelente referência em SST e elogiou a atuação de Ishikawa. Ressaltou a importância de se realizar corretamente o Programa de Gerenciamento de Riscos, criticando quem simplesmente preenche um software. Afirmou que o dono da empresa é quem deve fiscalizar o cumprimento da legislação de SST e trabalhista.

Já o gerente Médico Executivo do Seconci-SP, Giancarlo Brandão, reforçou a importância de uma articulação permanente entre os responsáveis pelo PGR e os médicos que lideram o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). E relatou como um bom embasamento técnico da documentação pode até reverter multas trabalhistas.


Gianfranco Pampalon, assessor técnico de SST do Seconci-SP, alertou que trabalhadores afetados por doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho custam muito mais para as empresas do que elas imaginam. Os prejuízos podem chegar a milhões de reais entre indenizações, gastos com advogados e ações regressivas do INSS. Ele comentou que o PGR deve ser visto como uma oportunidade que vai impactar positivamente a saúde financeira da empresa.

Fernando Guedes, presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), afirmou que sua entidade está aberta para levar sugestões de aperfeiçoamentos da legislação trabalhista ao governo.

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