O Hospital da Mulher, cujo atendimento médico agora é administrado pelo Seconci-SP, foi inaugurado oficialmente em solenidade realizada em 14 de setembro, nesta unidade, em São Paulo.
Sergio Porto, 2º vice-presidente da entidade, que representou a presidente Maristela Honda no evento, manifestou satisfação pelo engajamento do Seconci-SP “neste trabalho pela melhora da saúde da mulher de São Paulo”.
Porto historiou a trajetória da entidade desde sua fundação em 1964, passando por sua qualificação como Organização Social de Saúde (OSS) pelo governo estadual em 1998 e pelo governo municipal da capital paulista em 2006. Ele destacou que, entre os associados do SindusCon-SP fundadores da entidade, figurava Julio Capobianco, então presidente da Construcap – a mesma empresa que construiu o novo hospital e é acionista da Inova Saúde, responsável pelas áreas administrativa e tecnológica da unidade.
Representando o governador Rodrigo Garcia, o secretário estadual de Governo, Marcos Penido, enfatizou a parceria com a Prefeitura na transformação da área central degradada da cidade, onde foi construído o hospital, em uma área de excelência, “somente com união, sem brigas ideológicas, pensando apenas na saúde e na qualidade de vida das pessoas”.
O prefeito Ricardo Nunes assinalou que o Hospital da Mulher, “maior centro especializado nesta área da América
Latina”, é um exemplo de como “São Paulo está sempre buscando melhorar a saúde da população”. A Prefeitura doou o terreno onde o hospital foi construído.
Parceria exemplar
Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, qualificou de exemplar a Parceria Público-Privada que resultou em um “serviço 100% voltado ao SUS garantindo um atendimento que reúne humanização e tecnologia, em um ambiente moderno e pensado para o cuidado com as mulheres. Isso faz toda a diferença no tratamento e traz mais qualidade para as pacientes.”
O ex-governador João Doria destacou que o Hospital da Mulher “é um dos cinco maiores do mundo” em sua área de atuação, “uma referência para São Paulo e o país” e voltado à “respeitabilidade e dignidade da mulher”. Lembrou ter atuado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para obter os recursos destinados à construção do hospital. E, referindo-se à manifestação de Sergio Porto, afirmou que o então governador Mario Covas estava certo ao estimular a formação das OSSs nos anos 90.
Também participaram da solenidade, entre outros, o superintendente da OSS Seconci-SP, Paulo Quintaes; o presidente da Construcap, Roberto Capobianco; a secretária estadual do Desenvolvimento Social, Laura Machado; o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco; a diretora-presidente da Inova Saúde, Susana Cabarcos Pawletta; a vereadora Janaina Lima e o subprefeito da Sé, Marcelo Vieira Salles.
Serviços oferecidos
O novo hospital irá absorver os serviços do Hospital Perola Byington. Irá atender especialidades como oncologia ginecológica e mamária, ginecologia de alta complexidade, cuidados paliativos e reprodução humana assistida, além de atuar no ensino e pesquisa do programa de residência médica em Ginecologia e Mastologia. O atendimento se iniciou em 12 de setembro pelo Ambulatório, e a expectativa é que os demais serviços estejam sendo prestados no início de 2023.
O Hospital da Mulher ofertará cerca de 184,3 mil procedimentos ao ano, incluindo atendimentos ambulatoriais, internação e sessões de quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia e ampliará a quantidade de leitos para 172, sendo 10 de UTI e 60 de enfermaria. Haverá ainda aumento de 66% nos serviços de quimioterapia e hormonioterapia. As pacientes também contarão com tomografia com sedação e ressonância magnética (PET-CT), além da ampliação da oferta de mamotomia e urodinâmica.
Com mais de 50 mil m² de área construída, a nova unidade foi concretizada com investimentos de R$ 245 milhões.
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