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Como prevenir o diabetes

Saiba como prevenir o diabetes
Em 14 de novembro foi celebrado o Dia Mundial do Diabetes, criado pela Federação Internacional de Diabetes para alertar sobre esta doença silenciosa e sem cura, que exige um acompanhamento multidisciplinar. A enfermidade já atinge 13 milhões de brasileiros e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, esse número tende a aumentar mais de 150% até 2035.
    A endocrinologista do Seconci-SP Bruna Lima da Silva informa que a doença é causada pela deficiência na produção ou na ação da insulina – hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
     “O diabetes pode se manifestar em diversas formas e exige tratamentos específicos. O tipo 1 acontece em pessoas geneticamente predispostas, sendo mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens. Já o tipo 2, encontrado com maior frequência em indivíduos acima de 40 anos, está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados”, explica a médica.
     Além destes, a doença pode acometer mulheres durante a gestação, trazendo riscos tanto para a mãe quanto para o feto e o neonato, sendo geralmente diagnosticada no segundo ou terceiro trimestres da gestação. Pode ser transitória ou persistir após o parto, caracterizando-se como importante fator de risco independente para desenvolvimento futuro do tipo 2.
     Embora a enfermidade seja silenciosa na maioria dos casos, exigindo exames laboratoriais para diagnosticá-la, sintomas como fome, sede excessiva, fraqueza e perda de peso podem ocorrer. “Por não ser uma patologia 100% genética, o fator ambiental é determinante. Quem tem uma vida mais saudável, tem menos chance de desenvolver diabetes”, destaca a endocrinologista.
     Fatores como alcoolismo e tabagismo também podem contribuir para o aumento de risco da doença. “É preciso focar na educação dos hábitos para a prevenção: reduzir carboidratos, cortar o açúcar e se dedicar às atividades físicas com mais frequência”, complementa. “Quando a doença não é tratada, as sequelas podem ser irreversíveis, como perda de visão, insuficiência renal ou até a amputação de algum membro”.

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