Uma dor de dente não tratada, se houver infecção dental, pode levar a complicações que chegam a outros órgãos, através do sangue. O alerta é do dentista do Seconci-SP José Mauro Pedrassolli, ao recomendar que se evite mascarar o diagnóstico com automedicação e se consulte imediatamente um odontologista.
Segundo o dr. Pedrassolli, na maioria das vezes a dor provém de cárie dental. Às vezes indolor, a cárie se forma na ausência de uma higienização correta, desmineralizando o dente.
A segunda causa mais comum da dor de dente é a doença periodontal, que afeta gengivas, ligamentos periodontais e causa perda óssea. A dor também pode derivar de fraturas dentais ou de fragilidade do dente já reparado ou tratado.
Outras causas da dor são má oclusão dentária (contato dos dentes superiores com os inferiores ao fechar a boca), infiltração por cárie, raiz de dente exposta quando a gengiva está retraída e erupção dos sisos (dentes 3º molares). A sinusite, ao inflamar os seios maxilares, pode desencadear dor nas raízes dos dentes superiores, acrescenta o dentista.
Como prevenção, recomendam-se consultas periódicas no dentista, de seis em seis meses, e, havendo complicações, de três em três meses. No dia a dia, devem-se escovar os dentes corretamente, sem força, após o café da manhã, almoço, jantar e, principalmente, antes de dormir.
“O uso de creme dental com flúor, fio ou fita dental e antisséptico bucal são de extrema importância. O flúor produz uma camada protetora quando usado continuamente, por isso, seu uso rotineiro é fundamental”, indica o dentista.
Os Grupos de Apoio do Seconci-SP para Gestantes e de