O Seconci-SP (Serviço Social da Construção) deverá fechar o ano de 2017 tendo realizado cerca de 7,948 milhões de atendimentos em saúde, odontologia e serviço social no Estado de São Paulo. Destes, 6,121 milhões correspondem às unidades administradas pela entidade na rede pública e 1,827 milhão às unidades próprias.
Foi o que anunciou o presidente do Seconci-SP, Sergio Porto, em entrevista coletiva à imprensa em 6 de dezembro, acompanhado dos vice-presidentes Haruo Ishikawa e José Silvio Valdissera, e do superintendente geral Fernando Costa.
Os números são 10% menores que os registrados em 2016, ano em que houve expressivo aumento de atendimentos na rede pública devido ao surto de dengue, zika e chicungunha e maior procura por parte de pessoas que saíram dos planos de saúde privados, em função do desemprego e de dificuldades financeiras. Nas unidades próprias, a queda reflete a diminuição do contingente de empregados na indústria paulista da construção, estimada na mesma proporção.
Investimentos
Os investimentos nas unidades próprias em 2017 totalizarão cerca de R$ 4,9 milhões, dos quais R$ 3,2 milhões destinados à construção da nova sede da Unidade Sorocaba, a ser inaugurada em 20 de dezembro, e o restante em obras, equipamentos, softwares e outros itens nas demais unidades.
Para 2018, não está prevista a construção de novas unidades, devendo ser investido R$ 1,5 milhão principalmente em obras, equipamentos e softwares na Unidade Central (São Paulo).
“Considerando a extensão da crise, o Seconci-SP manteve seu padrão de excelência no atendimento, tanto na rede pública de saúde como nas unidades próprias”, comenta o presidente da entidade Sergio Porto. “Além da nova sede de Sorocaba, a grande novidade neste ano foi a implementação de um Programa de Compliance, com a adoção de um Código de Conduta por todos os nossos colaboradores”, relatou Porto.
Outras novidades neste ano foram o aumento do número de empresas contribuintes do segmento terceirizado da construção civil, o lançamento do Selo de Responsabilidade Social para as empresas da construção civil e um maior número de ações da entidade com foco na saúde e segurança do trabalho, como o apoio à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Construção Civil.
Ishikawa destacou a criação do grupo de trabalho de construtoras que, sob coordenação do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP, irá construir indicadores relacionando acidentes de trabalho e seu custo com a produtividade da empresa.
Colaboradores
Segundo Sergio Porto, o Seconci-SP deverá encerrar 2017 com um quadro de 12 mil colaboradores, dos quais mais de 3,2 mil médicos e dentistas. Não houve variação na comparação com os postos de trabalho mantidos em 2016.
Em suas 13 unidades próprias na capital, litoral e interior paulista, os serviços oferecidos aos trabalhadores da construção civil e seus familiares incluem: atendimentos médicos em 21 especialidades, e odontológicos; exames laboratoriais, de imagem e de métodos gráficos; e atendimentos de equipes de apoio (fonoaudiologia, nutrição, serviço social, enfermagem e fisioterapia). No serviço público, a entidade administra 59 unidades das redes do Estado e do Município de São Paulo e participa em 20 serviços de saúde do Município.
O Seconci-SP disponibiliza serviços às 15 mil empresas do setor e atua em três frentes: serviços de saúde, prevenção e assistência social destinados aos 668 mil trabalhadores da construção civil e seus familiares. Oferece ainda assessoria em medicina ocupacional e segurança do trabalho para contribuir com a adequação das empresas às leis trabalhistas. Desde 1998, atua também como Organização Social de Saúde (OSS) e é parceiro do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura de São Paulo na gestão das unidades públicas de saúde.